O futuro da arquitetura está em construções ultrasustentáveis? Parece que sim!

Já imaginou viver sem se preocupar com contas de luz ou de água? Pois isso é mais real do que a gente é capaz de imaginar. Nas casas mais sustentáveis já construídas, você vive de forma autônoma e sem depender de agentes externos.

O responsável por essas construções sustentáveis e voltadas para formas inteligentes de consumo é o arquiteto norte-americano Michael Reynolds e seu projeto batizado de Earthship. Considerado uma espécie de gênio-rebelde, o arquiteto tem produzido inúmeras iniciativas experimentais nos quatro cantos do mundo, sempre visando a utilização completa dos materiais e pela autossuficiência das moradias.

Foto: Earthship Biotecture/Tagma/Divulgação

Apesar de serem projetos modernos, as técnicas de bioconstrução utilizadas nos prédios e casas de Earthship extremamente ligadas aos modelos mais antigos e tradicionais de edificações. O uso de materiais disponíveis na natureza, como areia, terra e madeira acabam sendo os grandes protagonistas. Além disso, existe uma preocupação extrema com os recursos naturais (como água e luz) em todas as etapas do projeto para que tudo seja aproveitado ao máximo.

Foto: Earthship Biotecture/Tagma/Divulgação

Aliás, a utilização de materiais como os citados acima e também pneus, quando aproveitados como estrutura, fazem com que a temperatura no interior das Earthships fique sempre agradável: em torno de 22°C, independente da estação do ano.

Foto: Earthship Biotecture/Tagma/Divulgação

Foto: Earthship Biotecture/Tagma/Divulgação

A ideia do projeto também é disseminar ainda mais o conhecimento e o conceito de bioconstrução. Sendo assim, o Earthship disponibiliza workshops em diversas cidades. Caso você tenha ficado interessado, não se preocupe: é possível ter acesso a todo o material didático no próprio site do projeto. Uma forma inteligente de, mesmo de forma autodidata, aprender a trabalhar com os mais distintos materiais e construir – ou pelo menos projetar! – a sua própria casa sustentável.

Foto: Earthship Biotecture/Tagma/Divulgação

Será que a moda pega em Porto Alegre?

(Fontes: Sustentabilidade Digital, Incom Recycle, Hypeness)

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